Colégio Sônia Maria Silva realiza 1ª caminhada pelo autismo
Embora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo tenha sido celebrado no último domingo, 2 de abril, o Colégio Municipal Sônia Maria Silva, em Queimadas, promoveu na manhã desta terça-feira (4) a 1ª Caminhada sobre o tema. O evento teve como objetivo informar, reduzir a discriminação e melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo.
Cerca de 250 pessoas, incluindo alunos, pais, apoiadores e profissionais da educação, participaram da caminhada, que destacou o Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma condição que afeta o sistema nervoso e se caracteriza por dificuldades na comunicação e interação social, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos.
Com balões azuis, cor que simboliza o autismo, os participantes percorreram as principais ruas da cidade, como Capitão Pedro Rego, Avenida Nonato Marques, Feira Livre e 13 de Junho, até retornarem à Praça da Bandeira. Faixas alusivas à causa também foram utilizadas durante o evento.
A diretora do Colégio Sônia Maria Silva, professora Vanderlene Mendes, destacou a importância do evento para aumentar a conscientização sobre o autismo e construir um mundo mais inclusivo. “Foi uma oportunidade de levar ainda mais informação aos nossos alunos, pais e à comunidade sobre o autismo. Agradecemos a todos os envolvidos, especialmente à professora Renata Pedreira, responsável pela Sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado), que liderou esse movimento.”
Na Praça da Bandeira, um grupo de alunos da Escola Maria de Lourdes se juntou à caminhada, apoiando os gritos por inclusão, respeito e amor aos autistas. Os participantes se reuniram na Câmara de Vereadores para sensibilizar o poder legislativo sobre pautas inclusivas. A professora Renata Pedreira, representando a Sala de AEE, e o grupo gestor da escola solicitaram a institucionalização da carteirinha do autista a nível municipal, a redução da jornada de trabalho para mães de pessoas com TEA e a reativação do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD).
“Que possamos implementar políticas públicas cada vez mais voltadas para os autistas, tanto na educação quanto na saúde e assistência social. A sociedade deve estar cada vez mais preparada para ser inclusiva, pois pessoas com espectro autista têm uma forma diferente de pensar e se comportar, e precisamos estar preparados para incluí-las,” afirmou Renata Pedreira.
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